São três as vertentes que unem o conceito do grupo enquanto uma abordagem possível ao Samba Jazz.

Valem-se primeiramente da sintonia dos músicos, Neto Fernandes (Bateria), Rafael Calegari (Baixo), e Uiliam Pimenta (Teclados), que se mostram virtuosos instrumentistas ao mesmo tempo habilidosos e criativos em suas composições e improvisações.

Em sua segunda vertente, busca no rico período na música brasileira dos anos 70, a referência dos trios de acompanhamento, tendo como exemplo maior o tripé instrumental Cesar Camargo Mariano, Paulo Braga e Luizão Maia, e a voz de Elis Regina, além de trios consagrados da época, como Zimbo Trio, Edson Machado, Milton Banana Trio, e Sambalanço Trio.

Na terceira vertente o “Rivo Trio Samba Jazz” é também um projeto que desenvolve a música instrumental e autoral. Os três músicos compõem temas de música brasileira com influências jazzísticas completando a irreverência de proposta, trazendo a fusão de estilos aparentemente contraditórios, como as melodias e harmonias perfeitas de Tom Jobim,  swing singular do samba e a complexidade fascinante dos temas Jazzísticos.

Grupo propõe, a partir da improvisação, arranjos e do desempenho dos músicos, voltar as atenções para a música autoral e instrumental Catarinense. Uma abordagem que possibilita a descoberta do que vem sendo desenvolvido na cena do Sul do País, um repertório envolvido pelo “sotaque da região, mas que, no entanto, busca essencialmente os caminhos do Samba Jazz. O projeto do trio, apesar de recente, é caracterizado por uma parceria de longa data, concretizada em trabalhos importantes e de referência da música instrumental do sul do Brasil. O trio participou integralmente da gravação dos recentes trabalhos dos compositores e instrumentistas “Guinha Ramires”, “Luiz Meira” e “Alegre Corrêa”, artistas que representam um divisor de águas no que se refere a música instrumental produzida em Santa Catarina.